segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quanto você vale?


Uma imagem vale mais do que mil palavras

Com as mudanças evidenciadas hoje no mercado de trabalho, temos que nos preocupar cada vez mais com a nossa imagem. Digo isso por que cada vez mais estamos sendo monitorados em todos os sentidos não é verdade?

Em lojas, supermercados e agora na rua, estamos sendo monitorados o tempo todo. E Isso traz preocupação também para a carreira. Daí muitos podem perguntar: como assim?

Simples. Um amigo enviou um currículo para uma empresa e teve a felicidade de ser chamado para uma entrevista de emprego. A entrevista correu bem, e as chances desse colega eram consideráveis. Mas um ponto contou contra ele. Qual ponto? Esse colega participava de uma comunidade no Orkut daquelas do tipo ‘bebo até cair’. É isso mesmo. Participar de uma comunidade que pode dar uma má impressão à empresa e ao entrevistador e isso fez com que ele perdesse a vaga. Na verdade, nenhuma empresa quer o nome dela associado a coisas que possam arranhar a sua imagem. Parece absurdo? Mas é a realidade.

Achei interessante tocar nesse assunto, pois vejo poucas pessoas se preocupando com a sua imagem real e menos ainda com sua imagem virtual. Isso é preocupante por que há uma grande tendência de que num futuro próximo ‘tudo’ estará na internet. Desta forma, é preciso cada vez mais saber trabalhar com essa ferramenta ao nosso favor.

Um ponto inicial para tentar sanar esse problema é sempre se monitorar. Ou seja, digite no Google de vem em quando o seu nome. É isso mesmo. digite o seu nome e veja se há coisas ruins associadas a ele. Outra questão importante são as fotos em sites de relacionamento. Fotos exageradas demonstrando muito a sua privacidade podem contar contra você na carreira. A participação de fóruns também deve ser cautelosa, principalmente com o que você escreve.

Mas nem tudo está perdido. De uma outra forma, a internet pode auxiliar e muito na sua conquista por uma nova vaga de trabalho. A começar pelo Twitter. Muitas empresas vêm recrutando profissionais através dessa ferramenta.

Para quem gosta de escrever, os blogs são hoje importantes aliados na construção de uma imagem positiva – é claro, se o blog tiver um conteúdo relevante. Sites de relacionamento voltados a emprego como o Linkedin também vem crescendo no gosto dos profissionais, principalmente com mais experiência.

Enfim, comece a se interessar pelas ferramentas on-line e busque criar uma diferenciação através da internet, que inclusive é gratuita. Procure aproveitar melhor a rede no quesito de construir sua carreira.

E para finalizar, é preciso também se preocupar com sua imagem física, afinal é no mundo ‘real’ que permanecemos a maioria do tempo. Brevemente escreverei um artigo tratando da imagem pessoal. Acompanhe.

Até a próxima.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Curso Marketing Pessoal

Alavanque seu potencial



Esta quase tudo pronto para realizarmos o segundo curso de Markeitng Pessoal em São Mateus. De primeiro momento o curso inicia dia 05 de novembro. Serão 6 encontros totalizando 15 horas (veja banner ao lado).


Alguns tópicos curso:
Autoconhecimento: Descubra o que você tem de único;
Técnicas de Prospecção e melhoria da comunicação pessoal;
Técnicas de persuasão;

Redes de Relacionamento (networking);
Elaborando um currículo eficiente;
Dicas de entrevistas de trabalho;
Construindo uma marca pessoal.



Participe. Inscrições através do e-mail danilo.gerir@gmail.com ou pelo telefone 27-9316-8120.


Estamos também viabilizando a realização em Linhares do curso de Atendimento ao Cliente em Alta Performance. Em breve, novidades...


Equipe Gerir Treinamentos

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Currículo: fazer ou não fazer? Eis a questão!


Currículo: passo a passo

Parece meio clichê, mas muita gente ainda se atrapalha na hora de elaborar um currículo simples e eficiente. Tudo bem, para algumas pessoas nunca foi uma tarefa fácil fazer um – e pelo jeito vai continuar não sendo, visto que atualmente, é preciso além de se elencar todas as rotineiras empresas onde você trabalhou, tentar chamar a atenção do recrutador. E o detalhe é que o currículo hoje só serve para colocar o candidato numa entrevista. Enviar um currículo para uma empresa não é sinônimo de interesse da mesma, a não ser que a empresa entre em contato. Bom, mas vamos discutir melhor assunto:

Eu já perdi a conta de quantos currículos eu já fiz e quantos 'updates' já realizei num mesmo currículo para várias empresas. Desta forma, vou tentar dar uma ajudinha pra quem ainda tem dúvidas.


Em primeiro lugar, é preciso estar disposto a fazer um currículo. Parece estranho, mas não é. A maioria das pessoas não quer ‘perder tempo’ fazendo um currículo, o que é no mínimo falta de inteligência, visto que o tempo médio para um recrutador avaliar um currículo é de no máximo 30 segundos! Desta forma, a idéia é que você faça seu currículo, pois quem mais além de você pra ter interesse em fazer um currículo interessante?

Pois bem, a partir do momento em que se quer aprender ou se pré-dispor a fazer um currículo, a primeira coisa a se fazer é escrever  basicamente nome, idade, estado civil, endereço, telefone e e-mail (este último se houver). Nesta primeira fase e ao contrário de alguns anos atrás, não se coloca mais números de documentos e outros detalhes que hoje soam como ‘perda de tempo’

O segundo passo é descrever o objetivo, ou qual o cargo ou área pretendida por você àquela empresa. Essa questão é polêmica. Muitos me perguntam: eu tenho que trocar o objetivo toda vez que o cargo for diferente? A resposta é: Sim. Mas há uma dica. A pessoa pode colocar nessa seção Objetivo, uma área de forma ampla.. Por exemplo: ‘Objetivo: trabalhar em áreas administrativas’ ou ‘Trabalhar na área industrial’. Mas o mais correto é que se você já sabe qual vaga a empresa está oferecendo, você imprima o currículo e descreva no Objetivo qual é o cargo anunciado, o qual você quer concorrer.

O terceiro ponto básico é elencar as experiências profissionais. Aqui deve-se colocar as empresas os quais o candidato trabalhou de forma decrescente, ou seja, da última para a primeira. É preciso colocar as datas de entrada e saída e a função exercida. Uma novidade nos currículos  atualmente é que nesse campo de experiências é preciso colocar um breve resumo do que o candidato fez naquela empresa. Por exemplo: Atuei no setor de Recursos Humanos exercendo procedimentos de rotina, acompanhamento de processos junto aos órgãos públicos, serviços bancários e atendimento aos clientes”. Se a vaga pretendida for para área gerencial, deve-se colocar os resultados atingidos durante a permanência na última empresa.

O quarto passo para um currículo bem feito é discorrer a sua formação. Deve-se então colocar o nome do curso (Técnico em Projetos, por exemplo) e o ano de inicio e termino. A regra do passo três, também vale aqui. É preciso colocar os cursos em ordem decrescente. Uma dica importante é que quem tem somente o segundo grau, coloque “Segundo grau’. Já quem terminou o curso técnico, não precisa colocar mais a expressão ‘segundo grau’. Essa regra não vale para quem já tem faculdade. Por exemplo, para quem já é pós-graduado, é preciso colocar a faculdade, visto que uma pessoa pode fazer a graduação em engenharia florestal e pode fazer uma pós-graduação em Gestão da Qualidade. Desta forma, depois da graduação, é importante colocar todos os cursos de pós.

O quinto passo é descrever o idioma. Caso você seja fluente ou tenha inglês instrumental, cite no currículo. Se você não tem domínio nenhum em nenhuma língua passe para a seção ‘Cursos extracurriculares’. Nesta você deve citar os cursos que fez, assim como palestras, seminários etc. Se o evento ou curso foi realizado por uma instituição importante, você deve citar, caso contrário não precisa.

Outra questão importante é a seção “cursos de informática”. Caso você seja um expert em TI, vale a pena colocar os cursos que fez juntamente com o seu nível de domínio de cada ferramenta e algum resumo do que aprendeu e a empresa que ministrou. Caso você não seja da área de TI, coloque somente os cursos que fez e no máximo o mês e ano de conclusão.

O ultimo passo do currículo é colocar a seção “Informações adicionais”. Nele pode-se colocar alguma experiência em projetos sociais, participação em algum projeto ligado à área ambiental e até religiosa. Se você tem um hobby que acha que a empresa achará interessante, pode também citar no currículo.

Dúvidas comuns:
Algumas pessoas podem ter algumas dúvidas como:
Eu não tenho experiência, como eu devo citar no currículo?
Caso a pessoa já tenha trabalhado, mesmo que informalmente, a dica é colocar isso no currículo, pois conta como experiência informal e isso é valorizado hoje. Já quem nunca trabalhou mesmo, deve dar ênfase aos cursos que fez durante a escola, faculdade etc. Isso é importante pois dá a percepção de que a pessoa não tem experiência, mas está ‘correndo atrás’.

Eu não tenho dinheiro para fazer cursos, como eu faço?
Esse questionamento hoje soa como desculpa. Não ter dinheiro não significa não ter condições de fazer cursos. Hoje em dia com R$ 2,00, por exemplo, é possível ter acesso numa lan house a vários cursos gratuitos pela internet. Vou citar alguns sites como o Next Generation para cursos na área de TI :http://www.nextgenerationcenter.com/; o site do SEBRAE do Espírito Santo: http://www.conect.es.sebrae.com.br/;
Outro site capixaba que oferece cursos é o SENAI: http://www.es.senai.br/; dentre outros.

Bom, por hoje acho que é suficiente. Caso algum leitor tenha dúvidas sobre confecção de currículo, escreva nos comentários que eu terei o maior prazer em responder.
 Até a próxima.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

As mudanças do mercado


Empregabilidade: As Mudanças práticas

Escrevo este texto pensando nas mudanças que acompanhei no mercado de trabalho, especificamente em relação à questão da empregabilidade. Podemos refletir aqui sobre o que mudou e o que não mudou muito nesses últimos tempos.

Pra começar, o termo empregabilidade há dez anos atrás era uma palavra inóspita. Quanto mais a necessidade de ter um Plano de carreira. Mas vamos lá: hoje vemos a grande concorrência em tudo o que vamos fazer. Seja conseguir uma vaga de emprego numa empresa privada ou através de concurso público a concorrência é um fator determinante. Claro que há um tempo, a concorrência era um fator, mas hoje é muito mais acirrada, visto que, junto com aumento da população, houve também um aumento do nível de escolaridade e preparo das pessoas de uma forma geral. E pelo visto, a busca pela qualificação continuará aumentando. Outra questão impactante é a globalização. Vivemos hoje num mundo cercado de tecnologia, o que automatizou os processos das empresas e, através da informática, nos deu um ‘senso’ de velocidade muito grande - o qual comentário em um próximo artigo.

Agora chegamos numa situação difícil: muitos concorrentes, com praticamente a mesma formação, ou seja, com uma ‘qualidade’ similar e somado a isso, a tecnologia que transforma a informação em commodity, traz a percepção para as empresas de que há muitos profissionais se candidatando as vagas e relativamente poucas vagas sendo oferecidas. Resultado: as caixas de e-mails dos recrutadores e a porta de algumas empresas estão cheias de candidatos à procura de um trabalho.
Com essa grande procura, as empresas resolveram, por conseqüência, pagar um preço de ‘mercado’. Ou seja, há candidatos com nível de preparo mas eu não remunero ou não consigo remunerar à altura desse profissional, pois sua qualificação, como já dito, é commodity.

Mas o que fazer então? A resposta pode estar numa ferramenta que o marketing já utiliza há muito tempo: Diferenciação. A métrica hoje no mercado já não é mais quantos cursos você fez, quantas certificações você tem. Isso continua importante? Claro que sim. Mas isso só vai ajudá-lo a chegar até a entrevista de emprego, pois é isso que você irá colocar no seu currículo: a sua formação.

Desta forma, é importante ter vários cursos no currículo, assim como saber confeccionar um bom currículo. Mas de agora em diante é preciso ir mais além: é preciso sair do ‘comum’ diferenciando-se.

Uma forma de se diferenciar, o qual eu discuto muito nos cursos que leciono, é justamente procurar o Autoconhecimento. Ou seja, buscar saber ‘No que você é bom’. Parece simples, mas não é fácil definir isso. É preciso então, primeiro saber seus pontos fortes e tentar evidenciá-los. Ou seja, aquilo que você faz de bom – e se possível único – é que vai evidenciá-lo no mercado e fazer com que seu trabalho apareça dentro da empresa.


Eu sei. Essa não é uma questão muito fácil. Mas em primeiro lugar como tudo na vida, é preciso ter a coragem de dar o primeiro passo. Boa sorte!

Forte abraço.
Gerir