Qual é o seu valor?
Você
já parou pra pensar quanto pode valer uma marca? Pois bem: em um relatório
de mensuração de valor de marcas publicado pela Interbrand, a marca Coca-Cola ficou novamente em
primeiro lugar alcançou a valor
intangível de US$ 66 Bilhões. Mas o que isso
quer dizer? Basicamente quer dizer que se todas as fábricas da Coca-cola fossem
simultaneamente varridas por um furacão ou uma crise brutal de mercado, ainda
assim, ela lucraria somente com a marca, que compreende licenças de seu nome em
todo o mundo e principalmente valor percebido pelo consumidor. Complicado?
Outro exemplo: O Google há algum
tempo era pouco conhecido pelos usuários de acesso a Internet, mas já está
entre as vinte marcas mais valiosas e entre as mais lembradas. Em pouco mais de
dez anos o Google alcançou US$ 25 bilhões em valor de marca. Podemos então
supor que quanto mais lembrada e admirada é uma marca, mais ela vale. Nesse
contexto encaixam-se o respeito e a credibilidade. Se uma marca é valiosa mas
não tem credibilidade, não tem respeito perante as pessoas e perde valor. Sabemos quando um produto ou serviço tem marca
pelo que ela consegue sustentar de preço.
Um caso brasileiro é a Petrobras. Há poucos anos atrás a Petrobras
figurava entre as 30 maiores empresas de petróleo no mundo. Seu esforço pela
internacionalização e fortalecimento de marca trouxe-a para as 10 maiores em
poucos anos.
Então paremos pra refletir: quanto
vale o jogador Cristiano Ronaldo? E a
imagem de Gisele Bündchen?
E você, quanto vale?
Para mensurar esta conta pessoal não
é fácil. Talvez nunca cheguemos a um valor exato. Mas o mais importante é que
você na formação de sua marca pessoal, assim como as grandes marcas, consiga
angariar pelo menos dois pontos na percepção do cliente: O Respeito e a Credibilidade. O restante você está aprendendo aqui,
que é como atuar no mercado, como comunicar com o cliente seus objetivos e como
ser melhor percebido pelo mercado. Para isso você deve investir constantemente
em conhecer a si mesmo e a seus clientes (pode ser seus chefes e pares). Quem
são esses clientes? - Você precisa definir quais - Pode ser seu chefe,
supervisor, professor, depende do seu objetivo na carreira.
Pense então: Digamos que seu
cliente é um chefe de determinada empresa o qual você quer trabalhar. Então, a
estratégia hoje em dia é saber tudo sobre ele. Sonde os gostos dessa pessoa,
suas qualidades, seus hobbies como chegar até essa pessoa e mais: estude as
metas da empresa, quais os rumos para o futuro e como entrar nessa empresa.
Resumindo,
a sua marca depende da atitude que você toma diante do mercado de trabalho.
Procure sempre melhorar os seus conhecimentos, estudar os caminhos onde você
quer chegar e monitorar sempre se sua carreira está atualizada e alinhada com
os seus valores e objetivos.
Talvez você não chegue a um valor exato sobre sua
marca, mas terá uma boa noção e uma boa estratégia para sobreviver e se
destacar da concorrência. Isso será um fato.
Danilo
Mota é administrador e professor. Envie suas
dúvidas para: danilo.gerir@gmail.com