quarta-feira, 25 de abril de 2012


Qual é o seu valor?

Você já parou pra pensar quanto pode valer uma marca? Pois bem: em um relatório de mensuração de valor de marcas publicado pela Interbrand, a marca Coca-Cola ficou novamente em primeiro lugar  alcançou a valor intangível de US$ 66 Bilhões. Mas o que isso quer dizer? Basicamente quer dizer que se todas as fábricas da Coca-cola fossem simultaneamente varridas por um furacão ou uma crise brutal de mercado, ainda assim, ela lucraria somente com a marca, que compreende licenças de seu nome em todo o mundo e principalmente valor percebido pelo consumidor. Complicado?

Outro exemplo: O Google há algum tempo era pouco conhecido pelos usuários de acesso a Internet, mas já está entre as vinte marcas mais valiosas e entre as mais lembradas. Em pouco mais de dez anos o Google alcançou US$ 25 bilhões em valor de marca. Podemos então supor que quanto mais lembrada e admirada é uma marca, mais ela vale. Nesse contexto encaixam-se o respeito e a credibilidade. Se uma marca é valiosa mas não tem credibilidade, não tem respeito perante as pessoas e perde valor.  Sabemos quando um produto ou serviço tem marca pelo que ela consegue sustentar de preço.

Um caso brasileiro é a Petrobras. Há poucos anos atrás a Petrobras figurava entre as 30 maiores empresas de petróleo no mundo. Seu esforço pela internacionalização e fortalecimento de marca trouxe-a para as 10 maiores em poucos anos.

Então paremos pra refletir: quanto vale o jogador Cristiano Ronaldo?  E a imagem de Gisele Bündchen?

E você, quanto vale?

Para mensurar esta conta pessoal não é fácil. Talvez nunca cheguemos a um valor exato. Mas o mais importante é que você na formação de sua marca pessoal, assim como as grandes marcas, consiga angariar pelo menos dois pontos na percepção do cliente: O Respeito e a Credibilidade. O restante você está aprendendo aqui, que é como atuar no mercado, como comunicar com o cliente seus objetivos e como ser melhor percebido pelo mercado. Para isso você deve investir constantemente em conhecer a si mesmo e a seus clientes (pode ser seus chefes e pares). Quem são esses clientes? - Você precisa definir quais - Pode ser seu chefe, supervisor, professor, depende do seu objetivo na carreira.

Pense então: Digamos que seu cliente é um chefe de determinada empresa o qual você quer trabalhar. Então, a estratégia hoje em dia é saber tudo sobre ele. Sonde os gostos dessa pessoa, suas qualidades, seus hobbies como chegar até essa pessoa e mais: estude as metas da empresa, quais os rumos para o futuro e como entrar nessa empresa.

Resumindo, a sua marca depende da atitude que você toma diante do mercado de trabalho. Procure sempre melhorar os seus conhecimentos, estudar os caminhos onde você quer chegar e monitorar sempre se sua carreira está atualizada e alinhada com os seus valores e objetivos.

Talvez você não chegue a um valor exato sobre sua marca, mas terá uma boa noção e uma boa estratégia para sobreviver e se destacar da concorrência. Isso será um fato.

Danilo Mota é administrador e professor. Envie suas dúvidas para: danilo.gerir@gmail.com

terça-feira, 3 de abril de 2012

Uma imagem vale mais do que mil palavras

Com as mudanças evidenciadas hoje no mercado de trabalho, temos que nos preocupar cada vez mais com a nossa imagem. Digo isso por que cada vez mais estamos sendo monitorados em todos os sentidos não é verdade?

Em lojas, supermercados e agora na rua, estamos sendo monitorados o tempo todo. E Isso traz preocupação também para a carreira. Daí muitos podem perguntar: como assim?

Simples. Um amigo enviou um currículo para uma empresa e teve a felicidade de ser chamado para uma entrevista de emprego. A entrevista correu bem, e as chances desse colega eram consideráveis. Mas um ponto contou contra ele. Qual ponto? Esse colega participava de uma comunidade no Orkut daquelas do tipo ‘bebo até cair’. É isso mesmo. Participar de uma comunidade que pode dar uma má impressão à empresa e ao entrevistador e isso fez com que ele perdesse a vaga. Na verdade, nenhuma empresa quer o nome dela associado a coisas que possam arranhar a sua imagem. Parece absurdo? Mas é a realidade.

Achei interessante tocar nesse assunto, pois vejo poucas pessoas se preocupando com a sua imagem real e menos ainda com sua imagem virtual. Isso é preocupante por que há uma grande tendência de que num futuro próximo ‘tudo’ estará na internet. Desta forma, é preciso cada vez mais saber trabalhar com essa ferramenta ao nosso favor.

Um ponto inicial para tentar sanar esse problema é sempre se monitorar. Ou seja, digite no Google de vem em quando o seu nome. É isso mesmo. digite o seu nome e veja se há coisas ruins associadas a ele. Outra questão importante são as fotos em sites de relacionamento. Fotos exageradas demonstrando muito a sua privacidade podem contar contra você na carreira. A participação de fóruns também deve ser cautelosa, principalmente com o que você escreve.

Mas nem tudo está perdido. De uma outra forma, a internet pode auxiliar e muito na sua conquista por uma nova vaga de trabalho. A começar pelo Twitter. Muitas empresas vêm recrutando profissionais através dessa ferramenta.

Para quem gosta de escrever, os blogs são hoje importantes aliados na construção de uma imagem positiva – é claro, se o blog tiver um conteúdo relevante. Sites de relacionamento voltados a emprego como o Linkedin também vem crescendo no gosto dos profissionais, principalmente com mais experiência.

Enfim, comece a se interessar pelas ferramentas on-line e busque criar uma diferenciação através da internet, que inclusive é gratuita. Procure aproveitar melhor a rede no quesito de construir sua carreira.

E para finalizar, é preciso também se preocupar com sua imagem física, afinal é no mundo ‘real’ que permanecemos a maioria do tempo. Brevemente escreverei um artigo tratando da imagem pessoal. Acompanhe.